No ano de 1997, a Internet começou a se popularizar no Brasil. Foi nesse
período também que surgiu o e-mail, a forma de mensagem eletrônica que
prometia transpor enormes distâncias em segundos. Não muito depois,
passou-se a usar o e-mail com finalidades de marketing, denominado
e-mail marketing, uma forma de propaganda que viria para dar suporte e,
no futuro, substituir a tradicional mala direta.
Justamente por
ser encarado em sua origem como uma espécie de mala direta digital, o
e-mail marketing era, no início, voltado para a prospecção de clientes.
Milhões de mensagens eram disparadas com o único objetivo de alcançar o
maior número possível de usuários.
Foi então que aconteceu a
primeira revolução na ferramenta: o e-mail marketing deixou de ser uma
solução exclusivamente para prospecção e passou a ser usado para
reforçar o relacionamento das marcar com os consumidores.
No entanto, para que essa atividade tivesse sucesso, era preciso aplicar
novos conceitos de abordagem e relacionamento com o cliente online. A
partir dessas ideias, surgiu o que se convencionou chamar de boas
práticas do e-mail marketing, que determinavam que as campanhas deveriam
ser convenientes, prestativas, informativas, importantes e desejadas
pelo destinatário.
Para o cumprimento das boas práticas, o que
exige constantes inovações em busca do mais alto grau de relacionamento
entre marca e cliente, estabeleceu-se a necessidade de segmentação das
ações, em que cada grupo de usuários deveria receber uma campanha
específica, que atendesse a seus interesses comuns, acabando, assim, com
a generalização da comunicação com o usuário. Na sequência, observou-se
a necessidade por personalização e relevância.
A personalização
determinava que uma campanha de e-mail marketing deveria retratar ao
máximo o perfil de cada um dos usuários. Já a relevância prezava por
atrair a atenção dos usuários, o que, muitas vezes, a segmentação ou a
personalização separadamente não eram capazes fazer. Criar as mesmas
campanhas segmentadas já não era eficiente, pois, após uma sequência de
três ou quatro interações, a relevância acabava se tornando limitada.
Com
o melhor entendimento do que deveria ser a relevância, surgiu o
conceito de engajamento, era do e-mail marketing que vivemos atualmente.
Engajamento é um dos mais importantes fatores para manter uma via sem
obstruções às campanhas, já que, quanto maior fosse o grau de interação
do usuário com a marca, melhor é a reputação da marca no envio. Então, o
grande objetivo das empresas usuárias do canal passou a ser a busca de
comprometimento do usuário, objetivando fazê-lo receber bem as peças e
sempre ter algum tipo de interação com elas.
Porque o e-mail marketing é um canal em constante evolução, a era do engajamento que
vivemos não evita o surgimento de novas maneiras de otimizar o envio, a
gestão e a organização dessa ferramenta. Nesse momento, começa a
aparecer com mais força o conceito de réguas de relacionamento, com as
quais as empresas podem identificar e desenvolver diferentes formas de
interação com os diversos perfis de usuários, tudo baseado no ciclo de
vida destes dentro de sua base.
São essas constantes revoluções e
inovações no e-mail marketing que permitem que a ferramenta continue
eficiente e no topo do ranking das soluções de marketing digital, usada
por oito em cada dez empresas.
Fonte: Ecommerce News
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