Saiba como se proteger de ataques e códigos maliciosos quando usar o mobile banking
Quando
o assunto é segurança, todo cuidado é pouco. Se você está pensando em
comprar online para fugir dos shoppings lotados nesta época de Natal ou
também se é mais um adepto do acesso a serviços bancários pelo telefone
celular ou qualquer outro dispositivo móvel com internet, é necessário
tomar precauções.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto
Ponemon, o Brasil é o segundo país com mais vítimas do cibercrime; 76%
dos internautas por aqui já sofreram algum tipo de ataque. Em todo o
mundo, o prejuízo causado por essas fraudes digitais é avaliado em mais
de 1 trilhão de dólares.
A questão é que agora, os criminosos digitais estão de
olho nas pessoas que acessam suas contas bancárias pelo celular. Os
riscos são grandes também para quem está acostumado a fazer compras na
web por meio dos dispositivos móveis.
José Matias, diretor de suporte técnico da empresa de
segurança digital McAfee, explica que o risco é o mesmo de usar
qualquer outro equipamento com acesso à internet. "Você pode acessar um
site com código malicioso e que possa baixar isso para o seu celular,
roubar ou sequestrar seus dados", ele explica, citando o crescimento do
'ransomware' na Europa e nos Estados Unidos, no qual o vírus bloqueia o
acesso aos dados do usuário e só libera por meio de um pagamento.
A tendência do “mobile banking” é tão forte que a
expectativa é que, em 2015, os dispositivos móveis – como smartphones e
tablets – sejam o principal canal de relacionamento entre correntistas e
bancos. Nos Estados Unidos, 20% dos usuários de smartphones já acessam
serviços bancários por meio dos aparelhos.
Aqui no Brasil, uma pesquisa sobre smartphones
realizada pelo Google em parceria com a Ipsos e a “Mobile Marketing
Association” indica que 54% - mais da metade dos usuários de smartphones
- usaram seus aparelhos para realizar uma compra no último mês.
Desde 2004, oito anos atrás, quando o serviço 3G surgiu no Japão, já existem antivírus específicos para smartphones. Mas, acredite, só o antivírus no celular já não é mais suficiente. Isso porque o número de novas ameaças criadas é grande; atingindo uma média de oito mil novos vírus todos os dias!
Desde 2004, oito anos atrás, quando o serviço 3G surgiu no Japão, já existem antivírus específicos para smartphones. Mas, acredite, só o antivírus no celular já não é mais suficiente. Isso porque o número de novas ameaças criadas é grande; atingindo uma média de oito mil novos vírus todos os dias!
"O importante é ter uma solução de segurança
instalada no equipamento. Não apenas um antivírus, mas algo que permita
bloquear alguns ataques, fazer backup, rastrear o aparelho em caso de
perda e encriptá-lo", explica Matias. Ele explica que encriptando seus
dados, uma pessoa que roube ou ache seu smartphone poderá ter acesso ao
hardware, mas não tem como acessar suas informações pessoais.
Os ataques ao mobile banking seguem a mesma mecânica
da disseminação em PCs: um link malicioso leva a ameaça ao usuário por
e-mail ou SMS. Aí outro perigo; não só os smartphones, mas qualquer
aparelho com conexão à web está sujeito a ameaças. Os bancos e sites de
e-commerce vêm investindo cada vez mais em segurança, mas você, usuário,
também precisa fazer sua parte.
"Na hora que o usuário digita a senha e ela é
encriptada pelo banco ela está segura, mas no momento da digitação,
alguma coisa pode estar capturando aquela digitação", explica José
Matias. Por isso ele cita a importância de uma solução de segurança
também ao lado do usuário.
Preste atenção em algumas dicas para ficar mais seguro
ao acessar serviços bancários, ou fazer uma compra nos dispositivos
móveis; muitas servem para os computadores também.
- Tenha uma solução completa de segurança - mais do que um simples antivírus, esses pacotes dão mais confiança na hora de realizar uma transação ou compra;
- Dê preferência à rede 3G do seu celular - é comum encontrar redes abertas de Wi-Fi em lojas, restaurantes, shoppings. Elas garantem acesso, não segurança;
- Prefira aplicativos disponibilizados pelas instituições bancárias - eles são mais confiáveis do que o acesso ao banco por um navegador;
- Fique atento a potenciais ameaças vindas por e-mail, SMS ou aplicativos - O conselho é o mesmo que para os computadores: não clique em links que chegam por email
Fonte: Olhar Digital
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